Efectivamente a diferença das empresas de hoje está essencialmente nos seus recursos humanos, que por sua vez não são menos importantes do que há duas décadas. Têm a mesma importância, a mesma dedicação e maior conhecimento e maior ambição.
O relacionamento entre sectores é sustentado pelos seus recursos, conceliados com sistemas de informação que contribuem para a passagem de informação.
Ter informação sempre disponível, é então uma condição para que esse relacionamento profissional, ganhe a dinamica necessária, para avançar de forma sustentada, não correndo o risco de um sector ou um elemento de um determinado sector afirmar " eu não conhecia,isso".
Por exemplo, com base no comment do último post:
A Ibersol é a maior empresa no ramo da restauração em Portugal e lider desse segmento, entre a sua Gama de produtos destaca-se as Pizza-Hut's, Pans & Cª, Pasta Café, etc... Eu trabalhei nessa empresa durante 6/7 anos. Dentro da empresa que é enorme, havia muita informação que não chegava aos seus colaboradores, e havia outras que chegava após a passagem pelo filtro. Resultado lógico, era não termos acesso à maior parte de informação, e os colaboradores limitavam a seguir linhas de orientação que não eram vissiveis a uma distância de dias, semanas e muito raramente meses... Esta era a postura da empresa no seu todo. Dentro das lojas (sectores) havia e há uma estrutura independente, ou seja sem ligação directa com as restantes, o que permite que internamente haja uma gestão global, com objectivos independentes. Coube há equipa em que eu estava inserido, traçar os seus objectivos, quer fossem esses colectivos ou individuais. O resultado práticop foi que cada colaborador daquela estrutura tinha os seus objectivos pessoais préviamente definidos, a entre ajuda era enorme, a comunicação existia e havia a consciencia que "o todo é superior à soma de todas as partes". Resultado - estrutura compacta, com a menor taxa de rotatividade do grupo, os melhores resultados operacionais, e por aí fora. Saltamos de loja em loja sempre a atingir os nossos objectivos e a contribuir massivamente para que os da empresa atingi-se os seus. E foi assim até sermos separados. Quando isso acontecu a realidade da empresa veio ao de cima, as nossas filosofias não podiam ser implatandas noutros campos porque a visão não era a mesma. Um ano depois saída da empresa... dois anos depois da separação a mesma empresa tenta de forma inglória a recontratação dos mesmos elementos, oferencendo tudo e mais alguma coisa... Da minha parte a resposta foi negativa... Porquê? Tudo continua como deixei, nada evoluiu. É de facto este contracenso que é na minha opnião negativo para o mercado. As empresas continuam lideres de mercado, sem preocupações com o que lhes parecem insignificante, os assalariados são trocados diárimente e neste género de empresas sem custos adicionais para as mesmas, porque estamos a falar de pessoas à procura de primeiro emprego ou trabalhadores estudantes, e os já com alguma formação, limitam-se a sair para outras paragens mais de acordo com as suas ideologias, e é dessa forma que uma empresa com uma estratégias de " quero, posso e mando", mantê-se no topo.
Este é o reflexo de milhares de empresas...