Já não me lembro nem do como nem do porquê...
A determinada altura, rodeado pela solidão preenchida de pensamentos, dou por mim, de tela e pincel em punho...
Nessa solidão preenchida por pensamentos e recordações, nasce esta imagem...
Quando desenhei e pintei, nunca pensei prender-me a ele da maneira que hoje acontece... Muitos outros já pintei, outros hei-de de pintar... muitos desenho já eu fiz, e muitos mais hei-de fazer. Mas este que por vária exposições já passou, volta sempre para o cavalete onde foi pintado, e por nada deste mundo o hei-de perder.
