sexta-feira, agosto 12, 2005

Calamidade Pública ou Politica


Portugal em chamas e em seca extrema...isso todos nós sabemos, todos sentimos.
Sentimos a dor e vemos daqueles que já perderam a casa, as suas poupanças, parte das suas vidas, ou mesmo a vida... Será que sentimos, mesmo?
O nosso sentimento não vai para além de lamentações, das tristezas, do desejo de ver tudo terminado, e do desejo de que tudo não passe de um pesadelo...
Há porém que tomar consciência da realidade, da perda, quer da natureza, quer das pessoas.
Aparentemente essa é uma atitude normal... todavia e volto a falar de politiquices... Para o nosso governo, não razões para declarar o estado de calamidade pública! Importa portanto saber o que é preciso para inverter a situação. Ontem confrontado com esta questão e Ministro António Costa disse " para o drama das pessoas, a segurança social já está no terreno a tomar medidas, para o drama da agricultura, falem com o ministro da agricultura!"...
Bom com uma resposta destas, ironicamente percebo porque é que não se decreta o estado de calamidade pública... Mas quiz saber mais, e fui à procura, descobri que ainda não previsão de satisfação das necessidades dos lesados...mais do que isso, quando houver...não passará de 75% do valor caculado pela Segurança Social, o que convenhamos é sempre mais baixo do que o real valor das coisas materiais... doi a quem vê...e não consigo imaginar o que sentirá uma vitima, dos incêndios e das secas...
Vivemos sim numa altura de calamidade politica, onde o primeiro ministro em exercicio, o Sr António Costa desvaloriza o que realmente se passa e para mais garante que foi ele que pediu a 1º ministro para não voltar de férias e ao Presidente que não havia necessidade de visitar os locais ardidos... ou que estão sem água.!
Por mim declarava-se calamidade politica... e mais nada!
Gostava de ver esse Sr de mangueira na mão a apagar fogos...