terça-feira, outubro 14, 2008

Porque há ainda coisas boas na Vida

Não tem sido fácil, aliás como nunca foi e ainda bem. Mas agora não tem sido nada fácil... Mas o mundo ainda não acabou e eu só preciso de um minuto para me recompor das merdas que oiço, vejo e das chapadas que vou levando. Mas enfim. Enquanto os iluminados procuram o rato onde não existe, e os filhos da puta se recusam a pagar os trabalhos feitos e entregues, estes que se juntam aos xicos espertos que arranjam desculpas de algibeira e defeitos desfocados nas mesmas coisas que nas costas dizem estar um espectáculo, e lá vão levando sem pagar, e depois dizem que os pretos é que são ladrões, mal educados e outras merdas que a TV vai divulgando (agora juntaram a nós pretos indumáveis os brasileiros coitados levados pela onde generalista típica deste meu cantinho tuga que rapidamente se esqueceu do outro tuga tratado como caso isolado que em fortaleza despachou seis tuguinhas ricos que não representam nem ele nem os mortos esta pequena nação e como tal os pretos e os brasileiros não generalizaram o que não deve ser generalizado. Bem já me estou a perder e no meio desta merda toda não falei dos ciganos...)

Bom estava eu a tentar dizer que hoje depois de qualquer coisa que não sei bem se foi uma reunião ou uma entrevista, encontrei um tipo fantástico chamado Castelo Branco. Depois dos abraços saudosos e os comprimentos da praxe, veio-me à memória uns miudos que vi crescer. Essa recordação levou-me ao fontainhas clube onde treinei durante 3 anos e joguei hà uns 18 pelo menos. Sempre soube que tinha sido feliz ali, restava-me saber se tinha deixados saudades. Pois diz um ditado português que as crianças não mentem. Pois aquela gente muito minha de criança já nada tem, pois os 16 e 17 anos já levam a outro pensar, mas o carinho que eu lhes tenho e eles me têm o tempo não vai mudar como até agora não o fez. Do Roupeiro aos pais, dos treinadores ao Jogadores, do Bar à direcção senti o carinho e calor humano que há muito não sentia. chorei por dentro de alegria que há muito não sentia, de tristeza por os ter deixado por uma decisão mal tomada. Foi muito bom rever os meus miudos, a minha familia como sempre lhes senti, foi muito bom receber os abraços apertados que tão bem me fizeram sentir. Descansei 20 anos.

obrigado amigos, Diogo, Diogo Luis, Diogo Almeida, Nuno Alves, Rui Carvalho, João Pires, Bordalo, Rafael, Tomás, Tiago Santos, Santos, Artur, Bruno, Rafael, Xaves, Miguel, Faustino, João, Yuri, Ricardo, e tdos os restantes. Vocês são do melhor que me aconteceu, porque foi puro entenderam-me e eu entendi-vos...
e como perceberam que não havia rato... somos amigos para sempre.